Tendências de processos seletivos em 2020

Aumente suas chances de voltar ao mercado de trabalho conhecendo os novos métodos utilizados e tendências nos processos de seletivos das melhores empresas

Em um mundo globalizado, mudanças acontecem o tempo todo e em velocidade alucinante. Com o mercado de trabalho não é diferente. Se antes as entrevistas eram todas presenciais e padronizadas, atualmente as empresas estão se adaptando às novas formas e tecnologias para recrutar o melhor profissional disponível que se encaixe na função estratégica desejada pela organização.

É por isso que todo profissional que preza pela própria carreira precisa, além de se atualizar em relação às habilidades técnicas (hard skills) de suas atividades, estar atualizado e conectado com as plataformas online – que é onde as diversas fases dos processos seletivos estão acontecendo.

Confira as principais tendências mapeadas pela driverh, dos processos seletivos para 2020 e saiba como se preparar para ser aprovado.

Tendência 1: Aumento da utilização de Banco de Dados próprio das empresas

Muitos profissionais procuram por oportunidades em sites agregadores de vagas ou em redes sociais, tais como: Vagas, Indeed, Google Jobs e LinkedIn, por exemplo, mas estes não são os únicos caminhos para encontrar recolocação no mercado de trabalho.O profissional deve se dedicar a buscar por vagas dentro da plataforma própria de talentos e vagas das empresas também. Em 2013 vimos um boom desses sites agregadores e redes sociais e, na época, era possível observar um número muito maior de oportunidades sendo anunciadas, porém, as empresas logo perceberam que o custo anual envolvido no anúncio dessas vagas nesses sites é alto. Por isso, desde 2017 as empresas passaram a desenvolver suas próprias plataformas de gestão de processos seletivos.

Atualmente, poucas empresas deixaram de utilizar totalmente os sites agregadores e as redes sociais para anunciar suas vagas, porém já é possível observar que muitas empresas estão utilizando suas próprias plataformas para divulgar um volume igual ou maior de vagas.

Essa é uma tendência que veremos se desenrolar nos próximos cinco anos. E para o profissional que está buscando uma nova oportunidade, vale ficar atento desde já!

Tendência 2: Concorrência entre profissionais empregados e desempregados

Com o desemprego em alta no País – e no mundo – profissionais extremamente qualificados estão avaliando propostas para trabalhar por salários abaixo do praticado pelo mercado antes da crise de 2013.Com mais profissionais qualificados e desempregados, maior a concorrência também entre os já empregados, pois se um profissional mediano e com bom salário não estiver trazendo o retorno esperado pela empresa, o recrutador responsável pelo departamento de Recursos Humanos facilmente pode encontrar um profissional com melhor currículo e que vai aceitar um salário menor do que aquele que já está ‘engessado’ dentro da empresa.

Por isso, se você está empregado nesta situação, com receio de perder seu cargo para alguém que tem mais qualificação e que vai aceitar ganhar menos que você, fique atento!

Procure se atualizar, participe de eventos, workshops, cursos ou até mesmo procure uma assessoria de Recursos Humanos que possa orientá-lo a permanecer ou procurar outra empresa que valorize seu trabalho, caso esteja à beira de perder seu posto.

Tendência 3: Processos Seletivos mais longos e com um maior número de entrevistas, principalmente em empresas start-ups, unicórnios e fintechs

Se antes o candidato era avaliado apenas pelo recrutador do departamento de Recursos Humanos, agora é avaliado por vários tomadores de decisões dentro da empresa. Se a vaga é para gerente, por exemplo, o candidato será entrevistado por diversos membros da equipe. Algumas empresas incluem em seu processo de recrutamento e seleção entrevistas com gestores globais, além dos regionais.Isso ocorre também porque, além do mercado estar recheado de ótimos profissionais, é cada vez menos aceitável que uma empresa erre na contratação.

Contratar um perfil que não se encaixe no dia a dia e nas necessidades de uma companhia, seja ela familiar, start up ou gigante multinacional, representa desperdício de tempo, produtividade e, lógico, prejuízo!

Sabendo que a peneira da contratação está cada vez mais fina e exigente, o que fazer para conseguir a vaga e ocupar o lugar tão procurado e disputado? Continue a leitura e confira um resumo com algumas dicas no final do artigo.

Tendência 4: Metodologia de Entrevista Digital chega aos Processos Seletivos de gestão – supervisores, coordenadores e gerentes

As entrevistas digitais já são realidade para os profissionais que concorrem às oportunidades de estágio, trainee e posições de analista/especialistas. Porém, chegou o momento de o mercado aplicar essa metodologia de entrevista nos primeiros processos seletivos para posições de gestão.Primeiramente, é importante diferenciar as entrevistas virtuais/online versus as digitais.

As entrevistas virtuais/online são aquelas feitas por Skype ou qualquer outro aplicativo de conversa online em tempo real, já as entrevistas digitais são absolutamente diferentes, pois são um compilado de perguntas que devem ser respondidas online (vídeo e áudio), porém, sem a presença de um entrevistador para interagir. Neste caso, o candidato responderá às perguntas em um tempo determinado, que varia entre dois e cinco minutos.

Estar preparado para rapidamente gravar um vídeo, narrando sua carreira, é absolutamente essencial nos dias atuais: além do profissional que está buscando uma recolocação no mercado precisar saber falar sobre seus pontos fortes, pontos fracos, conquistas e objetivos a curto, médio e longo prazo, o profissional precisa estar familiarizado para fazer isso utilizando a câmera de seu próprio celular ou notebook – os mais jovens estão mais familiarizados com a utilização de suas câmeras em “modo selfie”.

Para finalizar, é importante citar que as entrevistas digitais ficam gravadas e arquivadas no banco de dados das empresas. O profissional deve estar ciente disso e se preparar para uma boa entrevista, evitando que processos seletivos futuros sejam impactados negativamente por sua performance anterior.

Tendência 5: Aumento de testes remotos utilizando câmeras dos aparelhos dos candidatos, principalmente para áreas jurídicas, compliance e projetos

Durante o ano de 2020 veremos a aplicação de testes com a utilização de câmeras dos celulares e notebooks dos candidatos, algo cada vez mais comum nos processos seletivos. Portanto, ao invés do candidato responder um teste de múltiplas alternativas, as empresas estão incluindo perguntas abertas, que devem ser respondidas por vídeo.

Os testes são aplicados com maior frequência nas áreas de compliance, projetos e na área jurídica, mas a maioria das instituições financeiras já estão aplicando testes de forma horizontal para todas as áreas do negócio, incluindo os colaboradores atuais. Esses testes também estão sendo aplicados em mercados e segmentos com um histórico de atividades de corrupção como, infelizmente, no caso do mercado de engenharia e infraestrutura no Brasil.

E o que significa estar bem preparado para um teste desses? Significa ter total domínio técnico do tema a ser avaliado – e ter um conhecimento prático sobre como o mesmo se aplica no business da empresa. Além disso, significa também ter uma boa performance gestual durante os testes, pois a linguagem corporal do profissional será avaliada com certeza.

Tendência 6: Executivos de altos cargos estão sendo entrevistados por gestores globais e não apenas regionais

Por conta do grande número de profissionais disponíveis no mercado, esse tipo de contratação está cada vez mais rara e portanto, delicada

Após a crise de 2013/2014, é sabido que o número de executivos dentro das empresas caiu consideravelmente. As empresas tiveram que diminuir custos e aumentar a produtividade da equipe interna, apostando na capacidade de gestão estratégica da média gerência – que acabou assumindo algumas responsabilidades que antes eram dos profissionais c-level.Dessa forma, a contratação de executivos foi ficando cada vez mais escassa e, ao mesmo tempo, mais delicada.

Por esse motivo, os executivos devem se preparar para as entrevistas com profissionais c-level globais e não apenas com os presidentes e CFO’s nacionais das grandes empresas.

O executivo deve estar preparado para uma entrevista de alto nível em uma segunda e terceira língua, absolutamente focada no conhecimento e visão de negócio da empresa que está concorrendo ao processos seletivo e, mais do que isso, demonstrar que é um colaborador fiel às diretrizes globais e não apenas às práticas locais.

É nessa etapa da entrevista que pode acontecer o estabelecimento de uma relação de confiança entre o candidato e os gestores globais e regionais, o que é de extrema importância para a aprovação no processo seletivo.

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